quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Sobre o Eu e o Convívio Social


As vezes (lê-se sempre) eu tenho a grande sensação de que eu não nasci para conviver com as pessoas.
E quanto mais o tempo passa e me relaciono com as pessoas, mais eu percebo isso.
Minha vida se torna um turbilhão e mesmo assim tenho que agradar as pessoas? Nunca fui assim e não é agora que eu mudarei meu jeito de ser.
Quando eu era mais novo, tinha a mania de agradar as pessoas. Hoje não agrado nem a mim mesmo, quanto mais as pessoas que estão no meu convívio.
Se eu estou com raiva/chateado/triste com alguém, a culpa é minha.
Se alguém está com raiva/triste/chateada comigo, a culpa é minha.
Se eu não faço algo com relação a alguém, a culpa é minha.
Se alguém não faz algo com relação mim, a culpa é minha.
Independente do que eu faça (ou não) ou diga (ou não), nada muda a interpretação das pessoas com relação a mim.
Eu não peço desculpas, somente se eu estiver muito errado. Não vou mudar meu jeito de ser, se eu achar que não estou errado, eu NÃO vou pedir desculpas.
Eu também não consigo conviver num meio onde todas as pessoas estejam lá por minha causa, principalmente se elas não se conhecerem.
Não consigo dar atenção a muitas pessoas ao mesmo tempo, até porque se estou conversando com alguém, eu quero prestar a atenção no que ela diz e não somente ver os lábios dele se movimentarem sem conseguir assimilar nada.


Então, pra vocês que ainda leem esse blog (alguém realmente lê isso?) e estão no meu convívio social, aprendam algo sobre mim, não é porque eu sou bruto, arrogante e chato (entre outras qualidades), que eu não gosto de você. E também não é porque eu sou simpático com você, que eu gosto de você.

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