domingo, 5 de maio de 2013

Não haveria outro título senão: FIM!



Começo como começou sua última postagem no seu antigo blog, More Than Words, exatamente o que será esse texto, ele transcenderá das palavras aqui escritas, das memórias que ainda me restam, para seus olhos e suas lembranças. Não me despeço desse, mas sim de você, assim será feita sua vontade.
No dia 5 de Junho de 2011 foi postada essa foto com os seguintes dizeres:

"Carol Cunha, e mesmo que o tempo passe, eu nunca irei esquecer o dia do primeiro beijo, do nosso primeiro encontro, da primeira conversa, da primeira troca de olhar, da primeira iniciativa, da primeira troca mensagem, dos apelidos carinhosos. Nunca esquecerei seus carinhos, seus sorrisos, sua voz; nunca me esquecerei do que você significa pra mim. Você realmente é e sempre será muito especial em minha vida! ♥"

Foram 2 anos, 1 mês e 3 dias de histórias lindas, bonitas, normais, tristes, depressivas, mas histórias que farão, você e a mim, lembrar pra sempre (ou pelo menos até onde a memória alcançar). Se eu conseguir ficar velho e o Alzheimer não me enlouquecer, eu ainda lembrarei de você e de todos os momentos bons que passamos.
Para caso de você achar que eu tenha esquecido, aí vão algumas data (não citarei o motivo, acho que você saberá): 17/02/1991, 23/03/2011, 01/04/2011, 16/05/2011, 19/09/2011.
Minha maior tristeza é não poder lembrar de tudo, é não poder contar tudo, é não poder escrever sobre tudo, é não poder te dar tudo. Mas os momentos que tenho guardado na memória (os que o meu problema de memória ainda não achou), são os que quero guardar pra sempre.
Lógico que tenho lembranças ruins, lógico que não gosto delas, mas nem todos os caminhos são feitos de flores.

"Me fiz em mil pedaços, pra você juntar. E queria sempre achar explicação pro que eu sentia. Como um anjo caído fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo. Já não me preocupo se eu não sei porquê. Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê e eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você."

Estava ouvindo o DVD da Maria Gadú hoje e ela cantou essas música, me lembrei de você, não sei porque essa música me fez lembrar de você, talvez pela parte "
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê e eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você." Nada mais adiável e inevitável do que o fim, o fim de uma história com tantas qualidades e defeitos que não pode ser classificada como somente uma característica, então prefiro dizer que foi A História. Quem souber um pouco/toda/não souber classificará do jeito que achar melhor.

E essa é a última vez que escrevo sobre você. Não que eu não queira, não que não seja/fosse importante, não que eu não te ame mais, não que eu nunca tenha te amado, mas como o próprio título diz, não haveria outro título senão: Fim!

Desejo do fundo do meu coração que você seja feliz e que consiga tudo que almeja.
Ana Carolina Alves Cunha, e eu te amei até o último dia.


"A despedida é uma dor tão suave que te diria Boa Noite até o amanhecer..."

E com toda dor e tristeza no coração, que lhe digo: Adeus!

De alguém que errou mais do que o normal e te amou mais que poderia, mais do que você acreditaria e te queria mais do que o normal. Com todo carinho do mundo, David Marinho.

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